Eu paguei o Microsoft Office durante anos, foi quando eu notei que eu nem utilizava muito. O LibreOffice me salvou!
Passei mais de uma década pagando por assinaturas do Microsoft Office, primeiro pelo Office 2010 e depois atualizando sem eu querer para o Microsoft 365 quando o modelo de compra única desapareceu.
O LibreOffice me Salvou: Parei de Pagar o Microsoft Office (e Economizei R$ 60/Mês).
O LibreOffice é um pacote de escritório totalmente gratuito e de código aberto, está lá o tempo todo, oferecendo funcionalidades quase idênticas sem o incômodo da assinatura.
Para quem prioriza acesso offline, compatibilidade de arquivos e ferramentas de produtividade simples mas valiosas, o LibreOffice oferece tudo o que o Microsoft Office faz, sem a assinatura anual que chega nos terríveis emails de renovação de assinatura.
Meu ponto de ruptura TOTAL com o Microsoft 365 foi quando notei que o custo não correspondia ao valor agregado do produto.
Meu ponto final veio quando a Microsoft aumentou o Microsoft 365 Family para R$ 60,0 por mês – sim pago por mês. Consultei minhas estatísticas de uso e percebi que havia aberto o Word umas 20 vezes em seis meses — principalmente para rever textos antigos e redigitar propostas para clientes, além de algumas atualizações ocasionais de um ou outro documento. Já o Excel eu usei muito mais, Power Point umas 3 vezes.
Adeus Microsoft Office! Como o LibreOffice me Ajudou a Economizar e Ter Mais Liberdade.
Eu não colaboro em tempo real com ninguém, não estou aproveitando os recursos de nuvem do OneDrive além do armazenamento básico e definitivamente não estou mexendo com Access ou o Publisher.
Eu realmente vi que parou de fazer sentido eu pagar por isso. Eu não quero mais pagar R$ 60,00 por mês para ter uma suíte de software que poderia ser substituída tranquilamente e sem esforço por alternativas gratuitas que lidam com arquivos .docx e .xlsx sem nenhum problema.
Então eu comecei “na época” a pesquisar, e ver qual suíte de Software Livre poderia me atender sem esforço, sem dor-de-cabeça e fácil de usar. A escolha foi o LibreOffice que preserva os formatos do Microsoft Office, e que agora nem uso mais, pois passei a adotar o .odF – Open Data Format que é importante quando você envia documentos para clientes que usam o ecossistema do Office. Essa compatibilidade por si só eliminou a maior objeção a troca.
Migrar para o LibreOffice foi mais fácil do que eu e você poderíamos imaginar!
Foi como trocar de um iPhone por um Android de última geração — a interface é diferente porém com mesmas funcionalidades, só que neste caso ainda vieram de bônus algumas surpresas bem agradáveis. Eu tinha uma proposta comercial bem grande e detalhada de mais de 10 páginas que fiz para uma grande empresa, então eu a abri diretamente no LibreOffice Writer que preservou todas as margens, opções de fonte e imagens incorporadas.
Chega de Assinatura! LibreOffice é a Alternativa Gratuita que Substituiu o Microsoft 365.
O único problema? Se é que foi problema, foi uma tabela personalizada que alterou ligeiramente seu formato a qual eu corrigi em menos de 1 minuto com os ajustes do preenchimento das células da tabela.
A interface do LibreOffice parece como as versões mais antigas do Microsoft Office, o que na verdade acelerou minha migração já que eu nunca me adaptei totalmente à interface Ribbon do Office 2007 em diante. O Writer inclui todos os recursos essenciais: estilos e formatação, controle de alterações para revisão de documentos, mala direta para cartas em lote e exportação para PDF integrada diretamente no menu Arquivo.
O Calc – Planilhas lida com tabelas dinâmicas, formatação condicional e funções PROCV de forma idêntica ao Excel. Eu realmente acho que para 90% dos usuários, a lacuna destes recursos é insignificante.
Eu fiz um teste enviando um formulário criado no LibreOffice Writer para um cliente que efetuou edições nele, eu nem citei que estava em .odt padrão do Writer, mas o cliente abriu com o Word dele, fez algumas alterações e enviou de volta a mim. O meu Writer leu as alterações vindas do Word perfeitamente.
Esse é o padrão TOP da compatibilidade do .ODF. Desde então venho migrando planilhas orçamentárias, cronogramas de projetos e algumas apresentações sem nenhum problema de corrupção de arquivos.
O LibreOffice melhorou meu trabalho isso é um fato – O acesso offline é uma vantagem inigualável, foi um plus pra mim.
Foi aqui que o LibreOffice realmente mostrou sua face se destacando: ele é totalmente offline por padrão. O Microsoft 365 tecnicamente suporta trabalho offline, mas aqueles avisos irritantes de sincronização do OneDrive e os pop-ups que informam que você tem de “Entrar para salvar” criaram um ponto de ruptura em mim.
LibreOffice: A Solução Gratuita que Me Fez Abandonar o Microsoft Office Depois de Anos.
O LibreOffice salva localmente sem dependência da nuvem, o que parece ultrapassado até você estar dentro de um ônibus de viagem, ou em um avião sem Wi-Fi, ou até trabalhando em um shopping ou sei lá, uma cafeteria com internet instável e você não quer usar seu plano de dados do seu telefone.
Testei o LibreOffice espelhando na nuvem com meu Google Drive no Linux que é um outro assunto interessante para falarmos em outro post. O meu openSUSE abre minha pasta Documentos no meu Google Drive (de 2TB que minha esposa enche de fotos) sem precisar de esforço. Esse tipo de recurso ou configuração me dá controle de versões e sincronização entre dispositivos sem eu precisar recorrer ao Onedrive da Microsoft. Confesso que ainda é uma solução paga (Google Drive), mas ainda pretendo substituir totalmente por sofware livre, mas não agora!
Sobre a curva de aprendizado e limitações do LibreOffice, afinal nem tudo é perfeito!
É claro que nem tudo é perfeito se você depende de recursos exclusivos do Microsoft Office. Pelo que eu pude perceber, o LibreOffice tem dificuldades com apresentações do PowerPoint muito formatadas, então eu vi que algumas animações e transições às vezes se desconfiguram ou não são exibidas. Então fica a dica: se você estiver criando modelos de apresentação com slides mestres complexos, o Impress (Apresentações) do LibreOffice pode ser meio frustrante, mas eu aconselho a você investir tempo nele. Você também pode continuar com o PowerPoint ou migrar para usar o navegador com o Google Slides, mas eu não aconselho não. Invista no Software Livre e no Impress.
Parei de Usar Word e Excel: Minha Experiência com o LibreOffice e a Economia de Dinheiro.
Se o seu trabalho exige colaboração de equipe em documentos compartilhados, aí sim temos um problema, acredito que permanecer no ecossistema da Microsoft faz sentido. Para freelancers, autônomos, consultores ou qualquer pessoa que trabalhe de forma assíncrona como eu, o controle de alterações e os tópicos de comentários do LibreOffice são muito mais que suficientes.
O que eu penso sobre quem deve efetuar a migração para o LibreOffice e quem não deveria!
O LibreOffice é idealizado para freelancers, estudantes, pequenos empresários e qualquer pessoa que trabalhe principalmente sozinha ou de forma assíncrona, é amplamente utilizado no setor público de vários países. Se o seu uso do Office é como o meu por exemplo: criando documentos comuns diários, edição e elaboração de propostas e/ou relatórios técnicos, então você não é parte de uma equipe que exige colaboração em tempo real de documentos, acredito eu que esta mudança economizará dinheiro sem te sacrificar em termos de funcionalidade.
Deixe ou ignore o LibreOffice se:
- Você possui fluxos de trabalhos específicos da Microsoft como integração com o SharePoint, configurações avançadas do Excel Power Query ou colaboração de documentos incorporada ao Teams.
- A transição ou reaprendizagem de interfaces, reescrita de macros, treinamento de membros da equipe supera a economia da assinatura Microsoft.
- Você investiu pesado nas vantagens do ecossistema da Microsoft, como 1 TB de armazenamento no OneDrive incluído nos planos Microsoft 365 Family.
O que eu realmente acho disso tudo?
Economizar R$ 60,00 por mês pra mim e para muios setores governamentais parece melhor do que usar o Microsoft Office 365, o LibreOffice lida com todos os documentos, planilhas e apresentações que eu uso. A mudança me forçou a avaliar o que eu realmente uso em comparação com o que eu acho que preciso. Acontece que eu precisava de um processador de textos, algumas planilhas e exportação para PDF. Todo o resto era um excesso de recursos que eu estava pagando sem usar. E você?
